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Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Terça-feira, 1 de novembro de 2011 - 09h35

Queda livre As preocupações de que a Europa não conseguirá conter a crise de dívida que assola a região, e do dólar mais forte, que reduziu o apetite por commodities, derrubaram os preços do café negociados bolsa de Nova York. Os contratos futuros de arábica com entrega para março encerraram o pregão cotados a US$2,3040 por libra-peso, queda de 815 pontos. "Há novas preocupações sobre a Europa", afirmou Sterling Smith, analista da Country Hedging, à agência Bloomberg. Como "o dólar ficou mais forte, de repente, reduz-se o apetite pelo risco", diz ele. Ontem, a moeda americana ganhou ainda mais fôlego após o governo japonês conter a valorização de iene. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para o café terminou o dia valendo R$490,32, queda de 0,03%. Dólar forte O fortalecimento do dólar e sinais de arrefecimento da demanda por algodão das indústrias têxteis colaboraram para a desvalorização dos futuros da pluma na bolsa de Nova York. Os contratos para março encerraram o dia a US$1,0082 a libra-peso, recuo de 168 pontos. De acordo com a Bloomberg, na semana passada os futuros da pluma subiram 7,5% por causa do aumento dos embarques de algodão dos Estados Unidos para a China. Havia também uma dose maior de otimismo diante da crise na Europa. Ontem, o pessimismo voltou diante da medida de intervenção do Japão para conter a alta de sua moeda diante do dólar, que teve alta. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a pluma registrou queda de 0,12% a R$1,6762 a libra-peso. Efeito Japão A intervenção do governo japonês no mercado de câmbio, que acabou a ajudar a valorizar o dólar, levou à queda dos preços da soja na bolsa de Chicago. Os papéis com vencimento em janeiro fecharam o dia cotados a US$12,1725 por bushel, desvalorização de 8,75 centavos de dólar sobre a sexta-feira. Analistas ouvidos pela agência Dow Jones Newswires disseram que o pedido de falência da corretora MF Global Holdings reduziu o número de traders. Para Mike Zuzolo, analista da Global Commodity Analytics, após as fracas exportadores da commodity recentemente, os traders também aguardam sinais de demanda para elevar os preços. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a soja encerrou a segunda-feira valendo R$45,86 a saca, queda de 1,36%. Perda de atratividade Os temores macroeconômicos globais voltaram a fortalecer a moeda americana e, consequentemente, a pressionar para baixo as cotações das commodities agrícolas na bolsa de Chicago. Os papéis do trigo com vencimento em março encerraram o dia a US$6,6450 o bushel, em desvalorização de 16 centavos de dólar. O receio do mercado é de que o dólar mais valorizado torne as commodities dos Estados Unidos mais caras e menos atrativas para exportação. Ontem, ajudou no movimento do dólar a medida do governo do Japão de intervir para conter a alta de sua moeda, que testava valores não vistos desde 1945. No mercado interno, a saca do trigo fechou ao valor médio de R$24,55 no Paraná, queda de 0,16% em relação à sexta-feira, segundo o Deral/Seab. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 1 de novembro de 2011.
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